A capital do estado do Maranhão foi fundada em 1612, na ilha de São Luis, às margens da baía de São Marcos, do oceano Atlântico e do estreito dos Mosquitos. A cidade foi fundada pelo fidalgo francês Daniel de La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, no dia 8 de setembro e o nome "São Luís" se deve a uma homenagem prestada a Luís XIII de França, rei-menino da França. A cidade de São Luís foi tombada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1997 e possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de centro histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses.
As principais atrações turísticas da cidade encontram-se na chamada Praia Grande, onde os antigos casarões cobertos de azulejos evidenciam a influência portuguesa na arquitetura local. O bairro, restaurado quase por inteiro pelo Projeto Reviver, é ponto cultural de destaque na cidade e dispõe de teatro, cinema, bares, lanchonetes, restaurantes e serviços para turistas. O Reviver recuperou cerca de 107 mil m2, mais de 200 prédios, substituiu toda a rede elétrica e proibiu o tráfego de veículos. A obra, estimada em US$ 100 milhões, devolveu à Praia Grande o antigo cenário de centro comercial e cultural da cidade do século XIX, quando São Luis era chamada de Atenas brasileira, pela quantidade de escritores e poetas que possuía no século XIX e por ser considerada o local a ter o português mais bem falado do Brasil. Entre os principais locais procurados por turistas encontram-se o Largo do Palácio; o Cais da Sagração, onde costumavam ancorar os navios antigos, que levavam carregamento de açúcar; o Palácio dos Leões, local onde até 1615 funcionou o forte que protegia a capital da França Equinocial e até 1993 era a sede do governo estadual; a Catedral da Sé, construída pelos Jesuítas em 1726; a igreja do Carmo, construída em 1627, uma das mais antigas da cidade; o Museu de Artes Visuais, com trabalhos de artistas maranhenses e azulejos europeus dos séculos XIX e XX; o Museu de Arte Popular, que funciona também como centro de cultura popular; o Teatro Arthur Azevedo, construído entre 1815 e 1817, o primeiro a ser construído em uma capital de estado brasileiro; e a Fonte do Ribeirão, que possui três portões de ferro dando acesso a passagens subterrâneas que servem para escoamento de águas pluviais; a Feira da Praia Grande, que funciona em um prédio do século XIX, exibindo em um de seus portões as armas do Império em relevo.
Existem várias praias cobertas de dunas de areia nas redondezas de São Luiz. Entre as mais populares encontram-se a praia do Calhau; a de Ponta da Areia, onde se encontram as ruínas do Forte Santo Antonio; de São Marcos, com as ruínas do Forte de São Marcos, e a praia de Araçaji, uma das mais bonitas dessa faixa litorânea. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado em Primeira Cruz, ainda não possui infra-estrutura para visitantes.
O Bumba-meu-boi, a grande festa popular da região, é a síntese do caldeirão de influências e raças que São Luís se compõe. Os sotaques, que são as variações coreográficas e de instrumentos dos grupos, nos contam a mesma história, mas com tonalidades que vão registrando as diferenças de culturas e origens. O Boi de Orquestra é quase um samba, é branco, é vaqueiro. O Boi de Zabumba é negro, a batida não deixa dúvidas. O sotaque de Matraca já mistura um pouco as influências. É só ver os personagens, índias, vaqueiros, escravos e senhores e o Brasil inteiro diante dos olhos do visitante.
São Luís também é chamada de Jamaica Brasileira, porque é a cidade com o maior número de regueiros do Brasil. O reggae chegou com força no Maranhão como um todo, e principalmente em São Luís, nos anos 70, e até hoje continua forte.
São Luís está a 806 km de Belém do Pará e a principal rodovia de acesso é a BR-135. O aeroporto de São Luís tem categoria internacional alternativa, sendo utilizado para vôos domésticos regulares, públicos e militares. Do aeroporto para o centro da cidade leva-se, em média, trinta minutos de carro.
Verônica Moschetta
http://www.passagensaereas.com.br/saoluisdomaranhao.htm
Léa... Graça e Paz! Quero agradecer por estar seguindo o blog 'Apascentar os Pequeninos', e também parabeniza-la por sua página, que também é muito legal. Gostei muito dos devocionais e outras postagens. O blog fala um pouco de nós, de nossa sensibilidade, personalidade e pessoa! Deus abençoe vc e toda a sua família!
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